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A resistência contra o racismo

O racismo é uma teoria, que utiliza pensamentos na qual se acredita que existe superioridade de raças humanas. Todavia que o racismo não é uma teoria científica, sendo ele um conjunto de opiniões, formado basicamente pelo preconceito, onde ficam de lado os valores humanos e passam a valer as diferenças biológicas.
Segundo a história, a ideologia do racismo justificou a escravidão, os genocídios e os domínios de determinados povos. Em nosso país podemos utilizar um dos exemplos mais épicos da nossa história: a escravidão dos negros.
O escravismo brasileiro, que vai do período colonial até o fim do império, teve início com a chegada dos engenhos de açúcar no Nordeste, na primeira metade do século XVI, com a produção de açúcar os portugueses traziam os africanos para o Brasil.
Haja vista, que os negros não foram os únicos que sofreram com o racismo nesse período. Os índios também sofreram com as idéias lunáticas e a falta de antropologia da época.
Muitos grupos humanitários dedicaram apoio a essas classes desfavorecidas pelas elites da época, pois viam que eles eram seres humanos de valores iguais a todos. Dentre eles podemos destacar os jesuítas que foram os primeiros a se opor, a esses absurdos desumanos que causavam os escravocratas.
É lógico, que quando o sistema está alienado a determinada atitude e tem seus interesses contrariados, principalmente os econômicos, quem se opõe sofre uma repreensão. Naquela época os jesuítas foram expulsos do país, por não admitirem a escravidão dos nativos. Mais tarde inúmeros grupos foram se formando e sobrevivendo bravamente a favor a abolição da escravatura brasileira.
A abolição foi um processo vagaroso e demorou pra ser concretizado. Foram criadas as leis do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários, com o intuito de retardar esse processo de liberdade dos escravos.
Mesmo após a abolição muitas pessoas ainda existem em não admitir que a raça seja apenas uma, sendo ela a raça humana, e que na verdade há apenas algumas diferenças como características físicas hereditárias, cor e cultura.
Hoje devemos continuar a resistência contra a discriminação racial, estimular as entidades sociais a lutar pelo anseio da vitória contra o racismo.




Autor: Regerson Ribeiro