04/06/2011 21h56 - Atualizado em 04/06/2011 21h56

Atlético-PR : três jogos, três derrotas e nenhum gol marcado

A campanha do Furacão é o preocupante para o torcedor. Em 2005, pior início de Brasileirão, o rubro-negro já tinha marcado na terceira partida

Por Gabriel Hamilko Curitiba

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Adilson: 'não admito que falem mal de tal jogador'
(Foto: Divulgação / Site Oficial)

Já são três jogos, três derrotas e nenhum gol marcado. A atual edição do Campeonato Brasileiro está sendo desastrosa para o Atlético-PR. Nesse sábado, o adversário da vez foi o Palmeiras e bastou um leve toque de Chicão para prolongar a angústia e a seca do Furacão no nacional de 2011. O alviverde paulista saiu do Canindé ganhando pelo marcador de um a zero.
Com o resultado, o Furacão corre o risco de terminar a atual rodada na última colocação do Brasileirão, principalmente pelo saldo negativo, que já somam cinco gols. Para não acabar na lanterna, os atleticanos precisam torcer para que os reservas do rival Coritiba (que acumula dois gols negativos) tome uma goleada do Vasco, em pleno Couto Pereira; e o Avaí não some nenhum ponto, na partida contra o Santos.
O sofrimento rubro-negro começou na primeira rodada, com um placar elástico que influenciou no difícil saldo de gols. Com a vitória do Atlético-MG por três a zero, o torcedor começava a notar que o caminho não seria nada fácil. Pior quando o zagueiro Rafael Santos marcou um gol contra na Arena, na vitória do Grêmio, por 1 a 0, no último domingo.
A edição de 2011 segue o ritmo de uma campanha que qualquer atleticano fanático deseja esquecer. Em 2005, o time paranaense passou as seis primeiras rodadas sem ganhar. Depois empatou até a décima rodada e a primeira vitória só veio na décima primeira partida, quando ganhou do Coritiba, por 1 a 0, no Couto Pereira. A diferença é que no terceiro jogo daquele ano, o rubro-negro já fazia seu primeiro gol, na derrota diante do Santos, por 2 a 1.
Motivos e explicações

Campanha só não é pior que a de 2005, quando Rubro Negro ficou 11 rodadas sem vencer

No Canindé, o Atlético-PR melhorou de produção, mas não foi capaz de fazer funcionar o seu esquema ofensivo. No segundo tempo caiu de produção e deixou o Palmeiras dominar a partida. Nem a entrada do atacante argentino Nieto foi capaz de amenizar o sofrimento do torcedor atleticano.
Na saída do gramado, poucos jogadores aceitaram comentar a partida. O zagueiro Robston afirmou que o elenco precisa identificar os erros e mudar rapidamente para começar a inverter essa situação.
- Para uma equipe da grandeza do Atlético, perder três jogos seguidos não é comum. Precisamos ver o que está acontecendo para mudar e inverter essa situação. A capacidade de reação é muito grande nesse elenco, estamos somente nas três primeiras rodadas e temos tempo para inverter esse resultado – afirma o zagueiro.
Diante da má fase do clube, o técnico Adilson Batista pediu para que a torcida seja paciente e compreenda a situação.
- Nós definitivamente melhoramos no jogo de hoje. Não admito que falem que tal jogador errou e por isso não presta – protesta Batista.
Para ele, a principal causa da derrota é a expulsão do lateral-direito Rômulo, aos 12 minutos do segundo tempo. O treinador completou afirmando que ao perder na igualdade de jogadores, o time atleticano não conseguiu recuperar o ritmo imposto na etapa inicial e sucumbiu na bola parada palmeirense.
- Jogamos bem, mas os detalhes influenciaram o resultado, como a expulsão. Não é uma desculpa, é fato – enfatizou o treinador rubro-negro.
A delegação atleticana retorna para Curitiba na noite desse sábado, e na segunda-feira retoma os treinamentos visando o jogo contra o Flamengo, que acontece no próximo domingo, às 18h30m, na Arena da Baixada.