Conselho do CAP discutirá proposta de conclusão da Arena
O conselho deliberativo do Atlético realiza hoje à noite reunião para avaliar a proposta da Prefeitura de Curitiba que viabiliza financeiramente a conclusão da Arena da Baixada, podendo aprová-la ou não.
Atualmente, estima-se que a obra consuma quantia superior a R$ 130 milhões -valor que o clube se nega a bancar sozinho. Isso por que, para finalizar o estádio sem a necessidade de adequação ao caderno de encargos da Fifa, os custos reduziriam 1/3.
Como a Copa do Mundo trará benefícios para cidade e Estado, o poder público, por ser parte interessada, se comprometeu a auxiliar o Atlético a encontrar soluções para o impasse.
Porém, por lei, é impedido injetar dinheiro público em patrimônio privado. Assim, foram buscadas parcerias para o projeto, mas não se obteve sucesso. A saída encontrada pelos governos (estadual e municipal) foi atrelar a obra à lei de zoneamento de Curitiba, com a criação de zonas especiais de esporte que beneficiariam não só o Atlético, mas os demais clubes da capital.
Por meio desse artifício legal, que ainda será votado na Câmara Municipal, o Atlético recebe a transferência de recursos via Potencial Construtivo (PC), conforme a lei municipal 9.803/2000.
“A efetivação dessa proposta (zonas especiais de esporte), uma vez aprovada pela Câmara Municipal, resultará em incentivo construtivo para o imóvel do Clube Atlético Paranaense, permitindo-lhe a captação de recursos privados para viabilizar as obras da Arena, de acordo com as exigências estabelecidas pela Fifa, para a realização da Copa do Mundo de 2014″, diz informe do prefeito Luciano Ducci.
O que é?
O Potencial Construtivo (PC) representa a área total que pode ser construída em um terreno, que é determinado através da lei de zoneamento e uso do solo da cidade. No caso da Arena, a finalização do estádio e anexos não utilizaria todo o potencial construtivo destinado àquele terreno.
Assim, o excedente serviria como moeda de troca para viabilização da praça esportiva rubro-negra. Esse PC excedente da Arena seria “vendido” a construtoras que venham a precisar desse artifício para a realização de projetos em diversas áreas da cidade.
Além do Atlético, os outros dois clubes que têm estádios particulares eleitos subsedes da Copa 2014 também encontram dificuldades para adequá-los ao caderno de encargos.
A ponto de ontem ter sido anunciado que o comitê paulista havia desistido do projeto que transformaria o Morumbi na sede para abrigar o jogo de abertura da Copa de 2014. A informação foi dada pelo jornal Folha de S.Paulo. A decisão se deve ao alto custo para a reforma do estádio, orçada em R$ 630 milhões.
Agora, o comitê enviará à Fifa um projeto mais barato, que seria bancado pelo São Paulo, através de parcerias com empresas e financiamento via BNDES. O Internacional, outro que tem estádio particular, também busca consolidar parceiros na iniciativa privada para adequar o Beira-Rio.
Atualmente, estima-se que a obra consuma quantia superior a R$ 130 milhões -valor que o clube se nega a bancar sozinho. Isso por que, para finalizar o estádio sem a necessidade de adequação ao caderno de encargos da Fifa, os custos reduziriam 1/3.
Como a Copa do Mundo trará benefícios para cidade e Estado, o poder público, por ser parte interessada, se comprometeu a auxiliar o Atlético a encontrar soluções para o impasse.
Porém, por lei, é impedido injetar dinheiro público em patrimônio privado. Assim, foram buscadas parcerias para o projeto, mas não se obteve sucesso. A saída encontrada pelos governos (estadual e municipal) foi atrelar a obra à lei de zoneamento de Curitiba, com a criação de zonas especiais de esporte que beneficiariam não só o Atlético, mas os demais clubes da capital.
Por meio desse artifício legal, que ainda será votado na Câmara Municipal, o Atlético recebe a transferência de recursos via Potencial Construtivo (PC), conforme a lei municipal 9.803/2000.
“A efetivação dessa proposta (zonas especiais de esporte), uma vez aprovada pela Câmara Municipal, resultará em incentivo construtivo para o imóvel do Clube Atlético Paranaense, permitindo-lhe a captação de recursos privados para viabilizar as obras da Arena, de acordo com as exigências estabelecidas pela Fifa, para a realização da Copa do Mundo de 2014″, diz informe do prefeito Luciano Ducci.
O que é?
O Potencial Construtivo (PC) representa a área total que pode ser construída em um terreno, que é determinado através da lei de zoneamento e uso do solo da cidade. No caso da Arena, a finalização do estádio e anexos não utilizaria todo o potencial construtivo destinado àquele terreno.
Assim, o excedente serviria como moeda de troca para viabilização da praça esportiva rubro-negra. Esse PC excedente da Arena seria “vendido” a construtoras que venham a precisar desse artifício para a realização de projetos em diversas áreas da cidade.
Além do Atlético, os outros dois clubes que têm estádios particulares eleitos subsedes da Copa 2014 também encontram dificuldades para adequá-los ao caderno de encargos.
A ponto de ontem ter sido anunciado que o comitê paulista havia desistido do projeto que transformaria o Morumbi na sede para abrigar o jogo de abertura da Copa de 2014. A informação foi dada pelo jornal Folha de S.Paulo. A decisão se deve ao alto custo para a reforma do estádio, orçada em R$ 630 milhões.
Agora, o comitê enviará à Fifa um projeto mais barato, que seria bancado pelo São Paulo, através de parcerias com empresas e financiamento via BNDES. O Internacional, outro que tem estádio particular, também busca consolidar parceiros na iniciativa privada para adequar o Beira-Rio.
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