A PALAVRA DO PRESIDENTE
17/07/2011 - Domingo - 11:53
Torcedor Atleticano,
Seguindo a política de democracia e verdade, marca da atual gestão,
acredito ser pertinente trazer informações à comunidade atleticana e ao
público em geral neste momento de intenso jogo de inverdades.
Nas últimas semanas, procuramos concentrar esforços em dois pontos
específicos dentro das diversas atividades do nosso Furacão: a reação do
time no Brasileirão e o encaminhamento da questão das obras na Arena
para a Copa das Confederações/2013 e a Copa/2014.
Nesses dias, evitamos propositalmente interrogar manifestações
difamatórias de oportunistas, sempre de plantão, tal como guardas da
moral e dos bons costumes, justamente aqueles que nessas ocasiões são os
mais implicados naquilo que criticam. Mas, devido à insistência dessa
posição bélica e paranóica, faz-se necessário, menos do que esclarecer,
tomar uma posição frente à histeria instalada dando a entender aos mais
incautos que a situação do
CAP é de abandono e de incompetência administrativa.
Não é, embora assim o divulguem os tais paladinos da moral e dos bons
costumes, o que acaba repercutindo nas famigeradas redes sociais, que,
como sabemos tem o seu lado exibicionista, valendo aqui lembrar Carlos
Heitor Cony em crônica no jornal Folha de São Paulo, que oportunamente
definiu o lado sombrio da internet como “cloaca de ressentimentos,
inveja, calúnias, impotência existencial, fracassos profissionais
(...)”. Sem dúvida, é preciso cautela e bom senso para frequentar estes
dispositivos. Os sofismas proliferam no caso do
CAP e deslizam para o mais fácil e raso argumento e se afastam do ponto que interessa a todos os atleticanos.
Agora, diante da manifestação de torcedores questionando o trabalho da
Diretoria Administrativa e de seu Presidente de forma pública e
francamente tendenciosa, gostaria de relembrar alguns fatos, que sempre
merecem esclarecimento.
Em setembro de 2008, quando assumi o Departamento de Futebol do
CAP
a pedido de quem à época conduzia (e mal) os destinos do nosso Clube,
do qual, é sempre bom lembrar, se intitulava “dono” – o mesmo fracassado
desertor que pouco depois se tornou obstinado opositor -, estávamos na
zona de rebaixamento e a 14 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro,
demitindo o terceiro treinador no campeonato, com um elenco desmotivado,
altíssimo risco de rebaixamento e sem possibilidades de contratações
porque a situação à época era precária na parte financeira, sendo certo
que grande parte da Torcida e da imprensa davam como certa e inevitável
nossa queda para a Série B.
Contrariando toda e qualquer expectativa o
ATLÉTICO foi
superando obstáculos e se manteve na primeira divisão, o que também
ocorrerá neste ano de 2011, restando ainda 29 rodadas no Brasileiro
2011, porque temos elenco, comissão técnica competente, infraestrutura,
torcida aguerrida, suficientes para manter o
CAP na elite do futebol nacional.
Eleito democraticamente Presidente para o triênio 2009/2011, pude
constatar que a situação financeira da instituição era preocupante,
apresentando balanço do ano de 2008 – devidamente auditado e aprovado
pelos Conselhos Fiscal e Deliberativo - com um déficit de R$ 18 milhões,
o que fez com que a Diretoria Administrativa, em conjunto com os
executivos do
CAP, tivesse de conciliar todos os
projetos da gestão com essa situação emergencial, fato que, sem dúvida,
inibiu alguns arrojos que gostaríamos de ter cometido já no início da
gestão, mas que o bom senso e a responsabilidade cívica nos impediram.
Devo dizer que houve muito esforço para resgatar a imagem do
ATLÉTICO
junto aos torcedores, à imprensa nacional e ao mercado do futebol,
diante do desgaste sofrido pela instituição nos últimos três anos
anteriores à nossa gestão, sem títulos e sofrendo críticas de todas as
partes quanto à política de reclusão então vigente, quando predominavam
restrições à liberdade de expressão e de imprensa, tentação à qual o
antigo dirigente e dono da verdade aderia de pronto se contrariado em
seu desiderato.
A atual Diretoria conseguiu praticamente dobrar o número de associados, fechou contratos de patrocínios muito vantajosos ao
CAP
e sem as comissões até então costumeiras, negociou novas e melhores
cotas de direitos de transmissão de jogos e, enfim, promoveu de forma
democrática a retomada do crescimento do Clube, sem jamais vincular esse
desempenho a qualquer dirigente especifico e, importante, sem qualquer
objetivo político ou de continuísmo à frente do Clube, por entender como
edificante a alternância no poder.
No campo financeiro, há unanimidade dos especialistas de que o Furacão é
o clube mais saudável do Brasil, passando nos últimos dois anos de um
cenário de déficit para superávit de R$ 10 milhões em 2009 e de R$ 6
milhões em 2010. Revertemos uma tendência e obtivemos superávit graças
ao trabalho de todos, à maximização das receitas e racionalização das
despesas, recebendo o status de “Melhor Clube do País” no ano de 2010
segundo levantamento financeiro e esportivo do Jornal Brasil Econômico,
fruto da administração de controle e do aumento de receitas, o que
trouxe saúde financeira à instituição, alicerçado pelo resultado
esportivo da quinta colocação no Campeonato Brasileiro, melhor campanha
nos últimos cinco anos.
A Copa do Mundo é outro assunto que vem sendo conduzido com extrema
responsabilidade pela atual gestão. Numa ação inédita e elogiada por
todos (pasmem, até pelo desertor/opositor, em Assembleia do Conselho
Deliberativo realizada em 31 de maio último), chegamos a um consenso
financeiro viabilizando a conclusão da Arena seguindo todas as
especificações do Caderno de Encargos da FIFA, com a participação do
Governo do Estado e da Prefeitura Municipal, tudo dentro do permitido
pela legislação brasileira, sem onerar e desestruturar financeiramente o
clube, coisa que não seria inteligente por mais ufanismo que uma Copa
possa provocar nos torcedores brasileiros e nos atleticanos em especial.
Dentro de campo infelizmente estamos até o momento com um rendimento
incompatível com o esperado para este Campeonato Brasileiro. Muito
embora em todos os campeonatos brasileiros desde 2005 o Furacão tenha
apresentado um resultado insuficiente nas primeiras rodadas, inclusive
em 2010 quando terminamos como o 5º melhor clube do país, a situação
inspira realmente maior preocupação e angústia, mas não podemos aderir à
síndrome de avestruz e ignorar que o fomento de crises internas no
clube só espraiam desencontros e equívocos dentro do campo, uma vez que o
futebol, como de resto toda organização, é sistêmico e funciona
entropicamente.
Por essas e outras é que não posso admitir que sujeitos de caráter
duvidoso venham apresentar críticas destrutivas e infundadas ao trabalho
do Conselho Administrativo do
CAP. Por óbvio e
formação democrática, ademais já demonstrada ao longo destes dois anos e
meio de exercício de meu mandato, é evidente que aceito críticas, mas
no sentido lato do termo e com força argumentativa, inédita, não
construções marcadas por lugares comuns e vulgaridades própria da falta
de construção do pensamento.
É estranho que, com o clube em ótima saúde financeira, com a questão
Copa do Mundo bem encaminha junto ao Estado e à Prefeitura, inclusive
com propostas de construtoras interessadas na reforma da Arena já
apresentadas e que serão submetidas ainda neste mês à apreciação do
Conselho Deliberativo, surjam promessas messiânicas vindas de um
ex-presidente, tentando seduzir conselheiros e sócios com a mais barata
das propostas, embora ao menos em uma oportunidade tenha essa mesma
pessoa manifestado publicamente o seu interesse meramente patrimonial na
realização da Copa 2014, conforme declaração que prestou ao jornal
Gazeta do Povo, edição de 14 de fevereiro de 2010:
“Tenho minha origem empresarial. Nosso grupo pode fornecer grandes
equipamentos para estádio. Por exemplo, nós temos uma das maiores
fábricas de estrutura metálica do país, que fez até para o Atlético. Vou
assessorar o PAC da Copa, um PAC da mobilidade muito forte. Temos
fornecimento de sistemas de transporte ferroviário amplificado de
pessoas. Participamos de metrô, então as cidades que terão de expandir
esses sistemas, temos interesse de participar disso. Não estou
assessorando clube nenhum, mas estamos sintonizados em função dos
investimentos que a Copa trará para o Brasil nessas 12 cidades e seus
reflexos. É nisso que estou voltado, para ver se sobram alternativas de
negócios para o nosso grupo.”
Por isso, questiono: esse tipo de movimento tem realmente uma
preocupação com o futebol? Parece-me muito mais própria de pessoas
espertas em preços, mas que não têm a menor noção do que seja valor.
E mais, se na própria gestão do referido ex-dirigente (do qual me
abstenho de citar o nome por absoluta evidência e para manter minha
posição decente) o
ATLÉTICO passou por dificuldades em
campo, com iminentes riscos de rebaixamento, seria o momento no futebol
um estopim para tamanha mobilização atualmente?
O que há por trás dessa iniciativa de tumultuar a atual gestão,
inclusive aliando-se a tradicionais inimigos aos quais sempre acusou,
uns, de criminosos e outros, de falacianos?
O tipo de homem aventureiro que sustenta uma retórica messiânica e,
sobretudo, autoritária, é próprio do indivíduo sem qualidade que se
aproxima do homem desesperado, que sequer consegue falar em nome
próprio, responsabilizando "netos" como demandantes de uma tomada de
posição, que faz conchavos e se acerca de aduladores conduzidos pelo
fascínio que o paranóico exerce sobre algumas pessoas necessitadas de um
líder, seja lá de que estirpe for.
Encerro me referindo, uma vez mais, ao que realmente importa: temos
absoluta convicção de que as medidas já adotadas no Departamento de
Futebol, além de outras que estamos tomando e avaliando diariamente,
trarão efeitos benéficos ao nosso grupo de jogadores, a tempo de
apresentarmos uma boa campanha ainda em 2011.
Com a nação atleticana assumo o compromisso: não vou desistir do
ATLÉTICO,
não irei abandonar o clube diante de um momento de dificuldade. Pelo
contrário, o desafio atual me estimula, juntamente com meus companheiros
de Diretoria, a querer trabalhar ainda mais. Temos 29 rodadas no
Campeonato Brasileiro, 87 pontos em disputa. Não é da tradição do
ATLÉTICO
desistir antecipadamente e a história de raça, vontade, superação
estimula a todos dentro do clube a lutar, dentro e fora das quatro
linhas.
Tenham todos a certeza de que o
CAP não está à deriva.
Tem um Presidente que está atento a todas as vicissitudes e que tem o
controle da situação, exercendo seu mandato com autoridade, sem precisar
de autoritarismo.
Precisamos, isto sim, da união dos atleticanos do bem!
Saudações Atleticanas,
Marcos A. Malucelli
Presidente do Conselho Administrativo
E NA ZONA SUL O QUE QUE PEGA........................
ENTENDEMOS A SITUAÇÃO DO CLUBE.. TAMBÉM A SITUAÇÃO POLITICA... ENTENDO PRESCISAMOS URGENTE DE UM DIRETOR DE FUTEBOL COMPETENTE... MAS MUDAR A PRESIDENCIA PARA CONTINUAR NA MESMA, OU BENEFICIAR O LADO PESSOAL DE "A|" OU "B" ?????????????????FICA FACIL PEGAR UM CLUBE SEM DIVIDAS E ERGUER NOVAMENTE É FACILLLLL!!!!!!!!!!!!!! LARGOU O CLUBE NA MÃO AGORA CHEGA A COPA $$$$$$$$
POR ISSO AQUI DA ZONA SUL QUE NÃO DEVEMOS NADA A FILHA DA PUTA NENHUM.. QUEREMOS UM CLUBE INDIVIDADO..... MAS CAMPEÃO........... DO QUE UM CLUBE SEM DIVIDAS QUE NÃO GANHA NADA....
MUITOS DE NÓS, MAL PODEM PAGAR SÓCIO, MAS O AMOR QUE TEMOS PELAS CORES É MUITO MAIOR DE MUITOS AE QUE FAZEM DE SHOPPING E MODINHA...
ANDAR NA MARÉ É FACIL QUERO VER ESSES ANDAR CONTRA .. NÃO GUENTAM UM DIA.
NÃO TEMOS APOIO NENHUM FINANCEIRAMENTE DE NINGUÉM, ANDAMOS PELAS NOSSAS PERNAS, MAS É FATO ENCOMODAMOS MUITAS BUNDAS DE VELUDO E MAGOADOS ENRUSTIDOS.
O ATLÉTICO É MUITO MAIOR QUE QUALQUER ORGULHO PESSOAL................. TA NA HORA.........
QUEREMOS UM ATLETICO DO POVO.... UM ALTETICO VITORIOSO ......... QUEREMOS UM ORGULHO PARA PASSAR PARA NOSSAS FUTURAS GERAÇÕES O AMOR PELAS CORES RUBRO NEGRA